
27/12/18
Inteligência artificial, clipping, não! É análise de mídia decisiva como critério técnico
Uma reunião com uma cliente e na pauta como monitorar o seu segmento nos veículos de comunicação e a presença de notícias sobre a sua empresa na internet. A gerente pontuou que era “inteligência artificial” a responsável por coletar os dados necessários na internet para usarmos e captarmos tal conteúdo. Passada a reunião, mostramos, na visão da comunicação integrada, a essência e a importância do jornalismo, do marketing de conteúdo na tomada de decisões com ferramentas de software, descartando o conceito de inteligência artificial criado em 1956, mas só propagado com o volume de dados gerados hoje.
A nova forma de decidir investimentos na mídia brasileira com denominação da utilização “critério técnico”, propagada a partir de agora no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, é a tônica de muitos veículos de comunicação e órgãos controladores, que utilizam o fato como justificativa para a mensuração de um determinado veículo.
A historinha é muito simples, quando chegamos a olhar no ponto de vista da comunicação com foco no resultado jornalístico, por marketing de conteúdo gerado por assessoria de imprensa. É preciso saber quais os veículos que divulgam mais e ou menos, os que entregam mais resultado x mídia investida, por exemplo. Ou seja, entra em ação a análise de mídia, para mostrar de várias formas qual o resultado mensurado, modelo este utilizado também em órgãos fiscalizadores para saber porque aquele determinado blog, portal ou jornal recebe mais do que outro nas decisões técnicas dos gestores de comunicação.
O ranking de citações qualitativas e quantitativas, de quem noticia até mais informação positiva e/ou negativa, está na análise de comportamento da mídia, valorado pelo impacto e pela audiência gerada. É como se você fosse contratado por um valor e conseguisse garantir 10 vezes mais o resultado financeiro, caso seu cliente fosse comprar o espaço que conseguiu na mídia por notícias em portais, blogs, com impacto nas mídias sociais, entrevistas em rádio e TV, calculando o tempo de veiculação.
Com tudo isso, o clipping impresso com a coleta de notícias na mídia, ficou para trás. Hoje, a tarefa é digital, mesmo com jornais e revistas impressas existentes, todo o material é enviado para o cliente de forma eletrônica. As ferramentas digitais fazem essa gestão a partir da análise de profissionais de comunicação, coletando as notícias nos veículos, lançando para relatórios de mensuração quantitativa e qualitativa de cada impacto da notícia, fazendo a análise do valor mensurado com o valor comercial, caso o cliente fosse comprar o espaço publicitário como notícia na mídia, de acordo com a tabela de mercado.
Fundamental também fazer a coleta de dados sobre o que a imprensa falou sobre sua marca antes, usando nesse caso mecanismos de pesquisa por data, veículo, tipo de mídia, marca e valor mensurado.
Enfim, a análise de mídia diária, sendo feita em tempo real, além da gestão de um marketing de conteúdo bem executado são fundamentais para valorizar uma marca, mostrar a importância de dados reais ao controlar e evitar uma crise. Com isso, o critério técnico será muito usado a partir de 2019 e a forma de análise precisa ter cada vez mais embasamento e métrica assertiva. A era do “achismo” acabou.
ATENÇÃO PARA A INTELIGÊNCIA DA ANÁLISE DE MÍDIA:
Marketing de conteúdo;
Clipping digital;
Clipping digital retroativo;
Análise dos anúncios e comprovação da publicidade e propaganda;
Análise de ranking de notícias por valor e veículo (jornalista);
Dados da análise qualitativa com gráficos e ranking;
Dados da análise quantitativa com gráficos e ranking.
E MAIS: INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL X BIG DATA
O conceito de inteligência artificial é muito amplo e não podemos dizer que tudo é inteligência artificial ou big data quando o assunto é informação. Apostamos na inteligência do atendimento presencial, do humano usando os dados gerados por softwares que decidem estratégias, mas com ele perto do cliente, presente.
A big data traz os grandes volumes de dados com ampla variedade, fazendo aumentar a produtividade e reduzir custos ao tomar decisões de negócios mais inteligentes. É usada em ações de governo para saber o que a população gosta e anunciar melhorias baseadas nesses dados descobertos, por exemplo, nas mídias sociais. Enfim, é uma alternativa muito usada na gestão de conteúdo no marketing digital.
A informação vale muito. Escolha e a defenda de acordo com sua necessidade.
